O líder evangélico norte-americano Billy Graham morreu nesta quarta-feira (21) em sua casa na cidade de Montreat, Carolina do Norte. Graham é considerado o líder evangélico mais importante do país. Sua importância para a vida religiosa do país era tanta que ele era chamado de “Pastor da América”.
Ele serviu como capelão não oficial da Casa Branca desde 1945, quando Harry Trumam foi eleito presidente. Alguns presidentes como Richard Nixon, George W. Bush e Bill Clinton tinham Graham como conselheiro espiritual. O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a morte de Graham em sua conta no Twitter. Trump afirmou que “não havia ninguém como ele”.
William Franklin Graham Jr foi inovador, fazendo com que multidões o seguissem através de suas pregações pelo rádio, televisão e até mesmo pelo telefone.
O autor da biografia “A Prophet with Honor: The Billy Graham Story” (Um Profeta Honrado: a História de Billy Graham, em tradução livre), William Martin, disse em entrevista a rede de televisão CNN que Graham era incomparável. “Ele provavelmente foi o líder religioso dominante de sua era, não mais do que um ou dois papas, talvez uma ou duas pessoas, poderiam se aproximar de seus feitos”, conclui.
Grandes feitos
Utilizando seu carisma, Billy Graham conseguiu atrair multidões para estádios em eventos que ele nomeou de “cruzadas”.
Realizou também trabalho missionário. Segundo a Associação Evangélica Billy Graham, o pregador viajou por 185 países e converteu 3 milhões de pessoas ao cristianismo. Nos últimos anos, Graham tinha se afastado da vida pública e política. Ainda assim, constantemente seu nome aparecia em pesquisas que elegiam as pessoas “mais admiradas” dos Estados Unidos. No ranking feito pelo Instituto Gallup, o nome de Graham esteve 57 vezes, considerando apenas o Top 10. A última foi em 2013, quando ele ocupou o quarto lugar, ao lado do ex-presidente Bill Clinton.