Mesmo acreditando que o assunto seja muito forte, entendo que é fundamental abordamos sobre a Caxemira.  O texto é sobre um encontro da associação dos advogados da Caxemira (JammuandKashmir) e da visão deles em como resolver a sua independência.

Sabemos que nosso primeiro chamado é adoração e o segundo é proclamação. Diante dessa tão conhecida afirmação usada através dos séculos por distintos homens de Deus. Pergunto-lhe. Diante da imensa falta da adoração e de proclamação entre aqueles que nunca ouviram, o que estamos fazendo realmente com nossa adoração e proclamação? Até onde estamos pronto para morrer por aquilo que afirmamos crer fielmente? Como já disseram antes “Aquele que não descobriu pelo o que morrer, não é digno de viver”, Martin Luther King Jr. Vejo essa frase com sintonia com a afirmação do Senhor Jesus em “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem; assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza também. Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai”. João 10:14-18. Ele, Jesus, sabia por que estava morrendo.

Para o drº Nissar-ul Hassan, presidente da Associação dos Advogados da Caximira, o desafio para a população da Caxemira é a adesão de 1947. “A não-implementação das resoluções do Conselho de Segurança é o desafio que temos falhado em nossa institucionalização da luta pela liberdade e temos falhado em inclusão também,” disse e completou a afirmando que levar adiante a luta baseada no Nizami-Qu`ran e Nizami- Mustafa (paz esteja com ele) [pessoas importantes no passado do mundo muçulmano]. “Nosso modelo deve ser Profeta Muhammad (paz seja sobre ele) e não Gandhi ou Nelson Mandela. Nossos líderes não podem ser aqueles que estão vivendo em palácios, mas aqueles que estariam preparados primeiro a sacrificar suas próprias vidas e em seguida preparar os seus filhos para os sacrifícios. Esta luta pela liberdade precisa de sangue. Ela precisa de martírio e que devemos estar preparados para isso,” apontou Nissar-ul.

O advogado GN Shaheen, enquanto apreciava a análise apresentada pelo presidente, disse que os problemas tiveram para discutir a 25 anos atrás estão sendo discutidos por agora. “Temos que discutir primeiro os desafios internos e então os desafios externos. O Governo da Índia já corroeu artigo 370. Devemos, no entanto, proteger o que resta. Não podemos fechar os olhos. Estamos em um momento crucial da nossa luta pela liberdade e devemos tirar lições da luta pela liberdade dos palestinos, Irlanda do Norte e outros. Também deve se concentrar em preservar a força muçulmana em todo o Estado, porque é essa força que é responsável por levar nossa luta adiante,” disse ele.

Durante o encontro o presidente da Frente Nacional e líder sênior HCJK, Nayeem Ahmad Khan, disse que os erros cometidos no passado não significam que não vão sacrificar tudo e qualquer coisa para o movimento de libertação. “Este movimento tem em si aqueles que são ideologicamente forte. Algumas pessoas se juntaram a nós emocionalmente, outras não, mas isso não quer dizer que aqueles que deram o sangue vão deixar essa luta no meio do caminho”.

Bom amados, essa é apenas uma pequena parte, mas que mostra muito o que está acontecendo, quero realmente encorajá-los e desafia-los a ler mais sobre o assunto. Primeiramente quero dizer que essas afirmações não são de um muçulmano iletrado fundamentalista e sim de um advogado formado e educado. Uma pessoa altamente consciente de suas palavras e propósitos. Uma pessoa de um bom nível econômico e cultural. Mas, para mim o importante é o peso de suas palavras. Em menos de 15 linhas ele usa palavras que podemos fazer um paralelo entre elas e no que cremos.

Quando ele fala de desafio, modelo, luta, líderes, vida, caminho, liberdade, força, sacrifício, sangue, governo, tudo, lições sem mencionar outras, posso também afirmar que vejo quase todas essas palavras parafraseadas no capítulo 10 do Evangelho de João, como mencionei acima. Ele coloca em confronto erros do passado, com atitudes presente ainda não tomadas pela população da Caxemira.

Como exemplo, ele menciona que os seus modelos de líderes devem ser aqueles que estejam prontos a sacrificar suas próprias vidas e preparar seus filhos também para o sacrifício, pela luta para a libertação de sua terra: a Caxemira. De certa forma essa é uma luta injusta e inviável, pois é primeiro uma luta política, sem valor eterno e segundo eles, não tem os recursos nem a organização para tal.

Nós cristãos, em contra partida temos todos os recursos: Cristo em vós a esperança da glória; Ide por todo o mundo e pregai…; Pede-me e eu te darei as nações por herança…; e muitos outros textos bíblicos, dentro e fora de contexto, mas que espiritualmente refletem um desejo explícito e holístico de Deus em querer quetodo homem se arrependa” II Pe 3:9 “alcance a salvação em Cristo Jesus” Jo 3:16 que sejam humanos ou divinos, “pois nossa luta não é contra carne ou sangue...” nossa luta é espiritual e eterna, não política, e toda autoridade já nos foi dada em nome que é sobre todo nome: JESUS. O que nos falta então para que todos possam ouvir da salvação em Cristo Jesus em toda a terra? Posso também dizer que Jesus é o nosso maior modelo de líder que traz o desafio em nossas vidas para lutarmos no caminho da liberdade através do seu sacrifício de sangue entregando tudo na cruz por nós pecadores.

Vejo hoje como é fácil e poderoso o uso das palavras, posso colocar todas elas em uma única frase. O que nos falta é um governo centrado em Cristo e em seu Senhorio. Eu poderia explorar esse texto muito mais ainda, pois há um potencial tremendo nele. Poderia ir mais a fundo nesta questão, entretanto, deixo isso para outra ocasião. Pois, posso juntar muito mais informações sobre o texto e sobre os muçulmanos, o que acontece com eles hoje e o porquê.

Não podemos fechar os olhos. Amados, existem 400 milhões de muçulmanos no Sudeste da Ásia onde vivo, sem falar da Síria, Iraque, Líbia, Palestina e outros lugares muçulmanos e o que está acontecendo nesses lugares entre eles, matando se uns aos outros e indo para uma eterna condenação. Muitos e muitos deles sem nunca terem ouvido uma única vez a mensagem de salvação em Cristo. Você está preparado para ir até eles ou não?? “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração“. Mt 6:19-21.

Vos escrevo tudo isso com muito pesar no coração, pois sabemos, (digo sim isso, eu e você sabemos) que fazemos menos do que poderíamos estar fazendo. Somos escravos da justiça e não livres para nossas próprias vidas (Rm 6).

Uma canção sempre falou muito ao meu coração: “Venho Senhor minha vida oferecer Como oferta de amor e sacrifício. Quero minha vida a ti entregar Como oferta viva em teu altar. Pois, pra te adorar foi que eu nasci. Cumpre em mim o teu querer, faça o que está em teu coração. E que a cada dia eu queira mais e mais Estar ao teu lado Senhor. Venho Senhor minha vida oferecer, Como oferta de amor e sacrifício. Quero minha vida a ti entregar Como oferta viva em teu altar. Pois, pra te adorar foi que eu nasci. Cumpre em mim o teu querer, faça o que está em teu coração E que a cada dia eu queira mais e mais Estar ao teu lado Senhor”

 

A identidade do missionário foi preservada por motivos de segurança pessoal.

 

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