O Egito é um país que possui enorme riqueza cultural, que se revela tanto no dia a dia da sua população, nos seus costumes e tradições, quanto na própria paisagem.
Atualmente, a presença expressiva da influência árabe e muçulmana no país, também se reflete nas manifestações culturais, na religiosidade e no idioma. Toda essa influência também se reflete nas vestimentas.
De acordo com o site Descobrir Egipto Viagens, “nas grandes cidades, as mulheres muçulmanas geralmente usam roupas comuns, maquiagem e lenços na cabeça; nas cidades menores e povoados, encontramos mais mulheres que usam abaias ou galabeyas (espécie de vestido longo de mangas compridas) e às vezes burkas.
Dos países árabes, o Egito é um dos mais liberais. É possível encontrar mulheres muçulmanas, sem lenço (Hijab), maquiadas – as egípcias costumam maquiar bastante os olhos -, jeans ou roupas comuns.”
Os homens também utilizam galabeyas e se vestem de branco no dia em que vão para a mesquita, às sextas-feiras, e as cristãs não precisam cobrir o cabelo, mas utilizam roupas longas.
De acordo com um dos líderes islâmicos no Brasil, Jihad Hassan Hammadeh, em entrevista para a “Super Interessante”, “a religião não permite que os fiéis mostrem em público as “partes íntimas” – para os homens, a região entre o umbigo e o joelho; e, para as mulheres, o corpo inteiro, exceto o rosto e as mãos. Por esse motivo, as vestes não podem ter nenhuma transparência nem serem justas a ponto de delinear o corpo. “Essas partes só podem ser vistas pelo cônjuge e alguns familiares. Dentro de casa, portanto, veste-se qualquer roupa”.
Segundo a jornalista Claudia Liechavicius, “homens e mulheres circulam em vestes que cobrem o corpo todo. As mulheres usam lenços cobrindo o cabelo, especialmente nas cidades menores.”
Em relação aos turistas, as regras não são muito radicais, mas é sempre importante pensar no respeito que se deve ter às diferentes culturas.
A jornalista e digital influencer ressalta, ainda, que “as ocidentais que visitam o Egito não precisam cobrir o cabelo. Mas, para mostrar respeito às tradições locais, vale usar saias longas, vestidos soltos e roupas que não marquem o corpo.”
Material Produzido por Radar Missionário, disponível em: Revista Radar Missionário Edição 01