Queremos conclamar irmãos e irmãs em Cristo para orarmos em unidade pela vida do pastor norte americano Andrew Brunson. Seu crime: pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Brunson está preso há cerca de um ano e meio na Turquia acusado de cooperação com terroristas e pode ser sentenciado à prisão perpétua. Uma audiência já aconteceu no tribunal turco em Aliaga e a próxima está marcada para o dia 7 de maio. Andrew Brunson está servindo ao povo da Turquia como pastor cristão há 23 anos. Ele e sua esposa Norine coordenavam o trabalho de uma congregação presbiteriana na cidade de Izmir (Esmirna) com o pleno conhecimento das autoridades locais.

Na primeira audiência – que durou mais de 13 horas -, no início deste mês, Brunson negou as acusações e afirmou que seu único objetivo “é fazer discípulos de Jesus naquele lugar”. O julgamento foi suspenso e o pastor Andrew foi novamente levado à prisão. No próximo dia 7 de maio será reiniciado o julgamento e, por isso, é importante continuar orando. “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos”. (Efésios 6:18)

Na página do casal no Facebook, Norine agradeceu as orações. “Toda a oração que vem por todo o mundo é também um poderoso testemunho do amor que existe na família de Deus. Andrew se sente isolado de toda comunhão, mas nunca esteve tão cercado pelo corpo de Cristo. Somos muito gratos a você por insistir em seu favor”.

ENTENDA

Em julho de 2016 ocorreu uma tentativa de golpe militar na Turquia. Logo após, em outubro, o pastor Andrew e sua esposa Norine foram presos. Norine foi libertada pouco tempo depois, mas Andrew Brunson continuou na prisão. Inicialmente, ele foi mantido em uma cela com outros 21 presos na prisão de Aliaga, sendo que a capacidade é para apenas 8 prisioneiros. Em agosto de 2017 ele foi transferido para a Prisão Kiriklar, onde ele estava em uma cela com dois outros homens que foram acusados de serem membros do movimento Gülen. O governo do presidente turco, Tayyip Erdoğan, acusa o pastor norte-americano de ligações com Fetullah Gülen, ativista muçulmano que a Turquia culpa pela tentativa de golpe. Gülen vive nos Estados Unidos e a Turquia quer sua extradição.

Também após a tentativa de golpe em 2016 vários cristãos foram deportados da Turquia, país totalmente islâmico. No entanto, o governo turco impediu a volta de Andrew Brunson e sua esposa aos Estados Unidos e o acusa de supostamente pertencer a uma organização terrorista armada e usar seu trabalho religioso para converter os curdos ao cristianismo e “dividir” o país.

Na primeira audiência no tribunal turco, o pastor Andrew Brunson declarou seu amor e dedicação pelo povo Turco. “Eu nunca fiz nada contra a Turquia. Eu tenho orado pela Turquia por 25 anos. Eu nunca estive envolvido em atividades ilegais”, disse Brunson.

Apoio – O Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ), organização norte americana dedicada à defesa das liberdades constitucionais garantidas por lei, acusa a Turquia de querer sentenciar “cidadão americano ao resto de sua vida atrás das grades por ser cristão e viver sua fé”. A instituição está incentivando todos a assinarem uma petição online, que já tem meio milhão de assinaturas, exigindo a libertação do pastor Brunson. O ACLJ quer que o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária possa intervir no caso.

Créditos da foto: ACLJ

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