No Reino Unido discute-se tirar Jesus do Natal
Já são 7:00 da manhã do dia 25 de dezembro na cidadezinha de Newport, no sul da Inglaterra. As crianças pulam da cama empolgadas e celebram: é Natal! A família desce as escadas e se reúne na sala de estar onde a lareira os mantêm aquecidos ao redor da linda árvore de natal recheadas de presentes ao seu redor. “- Posso ajudar a distribuir?” – pergunta o pequeno George. Com muita euforia a família começa a abrir cada um dos presentes para celebrar um dos dias mais esperados do ano. Papai Noel foi generoso esse ano, ele deixou para George exatamente o presente que ele queria. Que alegria!
A cena narrada acima se repete em muitas casas no Reino Unido, que uma vez foi o berço do avivamento cristão e com fortes tradições cristãs. Por lá o Natal é celebrado no dia 25, não na véspera como em muitos outros países. O dia começa com a família reunida para abrir os presentes, segue com a ceia de Natal tradicional para almoço, tem uma pausa para o discurso oficial da rainha a tarde e muitas oportunidades para continuar a comer o que sobrou da ceia.
Uma data tão linda, tão esperada, mas que tem perdido tanto seu sentido. Muitas casas gastam muito tempo preparando para celebrar o Natal, investem dinheiro em muitos presentes, fazem tudo como diz a tradição mas estão vazias do bebê que nasceu mas se entregou como presente de redenção para o mundo.
Por lá Natal sem Jesus é assunto até para o governo. Nos últimos anos tem se discutido a mudança do nome “Natal”. Isso porque em inglês a palavra é “Christmas”, que é oriunda da palavra Cristo (Christ). Aqueles que querem tirar Cristo do nome estão preocupados em não ofender as pessoas sem fé ou de outra religião , ignorando o fato que não haveria Natal sem Cristo.
A proposta ignora o fato desta linda celebração ser baseada no nascimento de Cristo, o Filho de Deus se fazendo homem para trazer uma nova esperança para a humanidade. Além de ter sido amplamente transformado em um feriado secularizado e comercial, querem tirar Jesus de vez da celebração e chamá-la de “festival de inverno”, por exemplo.
Enquanto em países cristãos existem muitos vivendo um Natal sem a presença de Cristo, o desafio em outras partes do mundo é inda maior: para muitos povos Jesus nem é conhecido.
Jesus ainda precisa de nascer coração de muitos povos
Celebrar a beleza do Natal e a alegria de ter Cristo também nos direciona ao desafio de torná-lo conhecido. Existem cerca de 160 países que têm alguma forma de celebração natalina, mesmo que não seja predominante na cultura. Isso significa que em pelo menos 35 países o Natal não e reconhecido, celebrado e mais provavelmente nem conhecido. Entre esses países estão a Turquia, Tailândia, Vietnã, Somália, Laos, Camboja, Kuwait, Uzbequistão, Iraque, China, Congo, Argélia, Iêmen, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Irã, Azerbaijão, Comores, Omã, Mongólia, Turcomenistão, Butão, Nepal, Coréia do Norte, Catar, Arábia Saudita, Mauritânia, Tajiquistão, Bahrein, Israel, Tunísia e Afeganistão.
Os números são ainda mais surpreendentes quando pensamos em povos não alcançados, ou seja, povos que tem menos de 2% da presença de cristãos evangélicos e ainda não possui uma igreja forte o suficiente para espalhar o evangelho para o próprio povo. Sabemos que temos pouco menos de 200 países no mundo, mas quando olhamos o número de nações (enquanto povos) são 16 mil dos quais 7 mil continuam sendo considerados não alcançados.
Que neste Natal possamos refletir no nosso Salvador, ir além dos presentes e da decoração natalina e focar no único digno de todo nosso louvor. E nesse tempo de gratidão e louvor, possamos levantar um clamor pelas nações. Para que olhos sejam abertos e vidas voltem a Cristo em lugares onde o comércio e as tradições tomaram o lugar de Jesus. E para que o Salvador seja conhecido nos povos não alcançados, em lugares que o nome de Jesus ainda não foi proclamado.
Feliz Natal!
Tem muitos anos que não comemoro esse natal. Tem sido bem diferente, até mesmo sem decoração que não diz respeito ao meu Senhor. Se tem dado mais valor á compras e Noel (que não é meu pai), do que á Jesus.