Sim, eles são batucadeiros. E entre um batuque e outro, o amor de Deus vai se espalhando entre crianças e jovens moradores do Recanto das Emas, uma cidade de cerda de 160 mil habitantes, no Distrito Federal. O Instituto Batucar surgiu em 2007 como um projeto da Igreja Presbiteriana de Brasília para ensinar música aos jovens. Mas, sem instrumentos, foi preciso inovar. O coordenador do projeto, Ricardo Amorim, conta que começou a usar o corpo para criar sons. Hoje, as técnicas de percussão corporal são uma ferramenta que transforma a vida de centenas de crianças e chamou a atenção da Universidade de Örebro, da Suécia.
Os Batucadeiros foram selecionados, entre vários projetos brasileiros, para se apresentarem na Suécia, entre os dias 21/10 a 05/11. O convite tem o apoio do Conselho de Artes Sueco e Região Örebro County. Além dos líderes dos Batucadeiros, Ricardo e Patrícia Amorim, outros cinco professores do Instituto Batucar, todos jovens formados pelo projeto, desenvolveram um trabalho de música corporal com 1.250 crianças e adolescentes entre as quais, 150 crianças sírias, refugiadas de guerra e 100 crianças de uma escola para surdos, em Birgittascholl – Örebro.
O grupo também realizou concertos, fez palestras e apresentou as dissertações de mestrado de Ricardo Amorim – Batucadeiros: Educação Musical pela Percussão Corporal e de Patrícia Amorim – Batuca Bebê, ambas realizadas na Universidade de Brasília.
Refugiados – Um dos objetivos da Universidade de Örebro é a utilização das técnicas de percussão corporal em projetos com crianças refugiadas. A Suécia é um dos maiores países receptores de refugiados da Europa. Só no ano passado, foram recebidos mais de 163 mil pedidos de asilo, 55% deles foram aceitos e mesmo com o fim da política de portas abertas, um recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que a Suécia foi o país da europa que mais investiu na política de apoio aos refugiados, cerca de 0,5% de seu PIB, em 2015. “O grupo de consultores da Universidade de Örebro passou uma semana com a gente, em Brasília, observando o trabalho e perceberam que mais do que uma técnica corporal, o nosso trabalho é fundamentado na aplicação de princípios cristãos em tudo o que fazemos”, avaliou Patrícia Amorin, uma das coordenadoras do Instituto Batucar.
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Fonte:Texto Hosana Seiffert (Assessoria de Imprensa)
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