É com muita frequência que assistimos missionários e cristãos que vivem no Oriente Médio sofrerem com a perseguição religiosa. E infelizmente ficamos restritos em ajudar com orações e financeiramente. Mas, a situação só piora, e um grupo terrorista Estado Islâmico (EI) iniciou uma campanha de genocídio contra os crentes em Jesus na Síria e no Iraque.
Após buscar saídas de como ajudar os perseguidos, um grupo de cristão chamado Projeto Philos anuncia a criação de uma terra cristã protegida. Em parceria com a organização “Em Defesa dos Cristãos”, o grupo está discutindo como os crentes americanos podem acabar com a violência contra os cristãos no Oriente Médio. Advogados que cuidam dos casos da Igreja perseguida, se reuniram recentemente em Washington (EUA) para aumentar a conscientização sobre a campanha de genocídio do EI contra os crentes na região.
Durante o encontro, os cristãos da América foram convidados a contribuir ativamente com seus companheiros cristãos que estão em vulnerabilidade. “Nós todos sentimos a vontade de ficar de fora e cuidar dos nossos próprios problemas. Mas essa não é a melhor opção”, disse Robert Nicholson, presidente do Projeto Philos e principal orador do evento.
Muitos dos defensores estão convencidos de que a única maneira de proteger os cristãos no Oriente Médio é criando uma terra para eles. “Todo mundo quer ajudar os cristãos, mas até agora não houve nenhuma estrutura adequada para onde possamos enviá-los”, disse Nicholson.
“Os cristãos no Médio Oriente só estarão seguros quando eles tiverem uma pátria protegida, uma base sobre a qual será construída uma sociedade que por enquanto está despedaçada”, acrescentou.
Projeto em curso
O Projeto Philos e outras organizações já estão trabalhando na criação de um Estado independente cristão na região de Nínive, no Iraque. Os críticos dizem que a ideia é impossível, mas o Projeto Philos cita exemplos modernos desta solução para provar que tal ação pode ser realizada.
“A história tem nos mostrado vários exemplos deste conceito de trabalho na prática, que pode ajudar os povos minoritários que estão sob ameaça existencial. Eles precisam sobreviver e prosperar com um território garantido. Exemplos como Israel, Arménia, o Curdistão iraquiano e até reservas de nativos americanos nos Estados Unidos”, disse Nicholson.