A Cristolândia é um projeto da Junta de Missões Nacionais (JMN) que começou há seis anos nas ruas de São Paulo, onde pessoas se reúnem para usar drogas e o local ficou conhecido como Cracolândia. Pensando em levar oportunidades de tratamento, uma mão amiga e fé para os dependentes químicos que a Junta de Missões Nacionais desenvolveu o projeto Cristolândia.
Para Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, levar ajuda para os que vivem a margem da sociedade, no caos, e que perderam a dignidade, a saúde e a família, tem impactado as vidas dos que precisam de ajuda, mas também daqueles que atuam no projeto. “Quando começamos a trabalhar com essas pessoas a gente descobriu que elas são preciosas e que tem uma história de vida triste, mas acima de tudo que Deus ama essas pessoas”.
O projeto teve início em São Paulo e ganhou proporção nacional, Brandão conta que hoje o projeto tem mais de trinta unidades em todo o Brasil. “São mais de 1.200 alunos, cinco mil refeições por dia, o que significa 150 mil refeições servidas por mês e uma despesa anual de quase 500 mil reais. Cerca de 70 mil pessoas já foram atendidas na Cristolândia que não conta com nenhuma colaboração governamental, tudo é custeado por doações dos membros das igrejas Batistas e de amigos do projeto. Então posso afirmar que são milhares de testemunhos de vida que presenciamos. Gostaria hoje de destacar o testemunho de vida da Eleusa. Ela viveu nas ruas da cracolândia por 22 anos, saiu da rua e deixou de comer lixo. Ela foi alcançada pela equipe de São Paulo e agora trabalha na nossa equipe em Belo Horizonte. É uma das contratadas da JMN e tem a carteira de trabalho assinada. Gosto de lembrar de uma visita que fiz ano passado a Minas Gerais, na ocasião fui inaugurar a unidade da Cristolândia em Betim, zona metropolitana de BH, mas passei na unidade do Centro de Belo Horizonte, no bairro da Lagoinha, para tomar café com a turma toda. Quando eu estava a mesa com o grupo vi a Eleusa chegar com uma bandeja de pão de queijo e ela me disse: ‘pastor, eu queria lhe servir um pão de queijo, porque eu sou muito grata a Junta, porque por muitos anos a minha cama foi um papelão no chão e meu banquete era nas latas de lixo da rua, mas hoje eu estou aqui com um trabalho digno e tenho o que comer e onde dormir. Quero te dar um abraço de gratidão e te contar que quando eu recebi o meu primeiro salário fui ao salão fiz o cabelo e as unhas, porque eu queria ir ao shopping. Quando eu morava nas ruas eu não podia entrar lá, porque os seguranças me barravam. Foi uma alegria muito grande entrar no shopping e poder comprar um sorvete com o meu salário. Estou feliz da vida porque hoje eu sou uma cidadã e até voltei a estudar, porque eu quero fazer o Ensino Médio para cursar o seminário e ser uma missionária’, me contou”.
Cristolândia
O projeto é dividido em etapas, para os dependentes a primeira é a mais difícil porque quem fica internado quase não usa medicamentos, apenas para os que têm absolutamente necessidade e prescritos pelos médicos é liberado. A ideia é que o dependente tenha consciência e participe do tratamento. A fé é um valor fundamental para os participantes. Segundo os líderes da Cristolândia 40% dos que ficam internados e passam para as outras fases do processo que incluem a vida e o trabalho no campo, a reaproximação com a família conseguem dar continuidade a mudança de vida.
Eu acho bonito trabaĺho de vocês
Olá boa noite, gostaria de uma ajuda de vcs,vi um comentário uma vez em um programa da rede super onde discutiam sobre um trabalho que a Igreja Batista faz com os viciados e os presos que recebem o semi aberto
em uma ressocialização , como funciona esta ressocialização, quais são os caracteres pra estar participando desta ressocialização por favor
A paz do Senhor
Não temos detalhes do desenvolvimento das ações da Cristolândia. Seria melhor a irmã entrar em contato diretamente com eles.
Grata por nos contatar