Viviane Brunieri, uma das ex-Ronaldinhas, já teve seu momento de fama, contudo hoje dedica seu tempo evangelizando moradores em Nagoya, no Japão. Na década de 1990, ela namorou o então jogador de futebol Ronaldo “Fenômeno” e fez carreira como modelo e atriz, usando o nome artístico “Vivi Ronaldinha”.
Entre passarelas, fotos e programa de TV a então jovem de 20 anos de idade acabou posando nua e posteriormente até se envolvendo na produção de filmes pornográficos. Porém uma transformação completa ocorreu em sua vida, quando ela teve um encontro com Jesus e veio a se dedicar à divulgação da mensagem do Evangelho.
Hoje, Viviane mora em uma cidade próxima de Nagoya, no Japão se dedica a um ministério de evangelismo, junto a Igreja Batista Renovada, no projeto social “Eu Amo o Japão, Eu Amo os Japoneses”. A iniciativa foi fundada pelo pastor Gilson Almeida, da Igreja Assembleia de Deus e tem como objetivo, ajudar e evangelizar moradores de rua, próximo a uma estação de metrô.
Viviane contou que após se converter ao Evangelho, decidiu estudar teologia, concluiu o curso e, como missionária, passou a compartilhar seu testemunho em diversas igrejas.
Ida ao Japão
A primeira ida de Viviane ao Japão foi ainda em sua adolescência, quando ela decidiu reencontrar sua mãe, que vivia no país desde que havia se divorciado de seu pai.
Chegando ao Japão, Viviane acabou se chocando com uma realidade bem diferente do que esperava encontrar. Ela descobriu que sua mãe estava trabalhando na noite. A então adolescente decidiu seguir o mesmo caminho de sua mãe.
“Decidi que queria ter essa ligação novamente com a minha mãe, já que não tive ela comigo em momentos importantes como quando fiquei mocinha. Quando perdi minha virgindade, não pude contar com ninguém. Ficou aquela lacuna… Mas me deparei com outra realidade. Ela trabalhava na noite e eu, aos 16, acabei indo pelo mesmo caminho porque queria ajudar mesmo ela sendo contra”, contou.
O retorno
Mais de 20 anos depois, Viviane voltou ao Japão e desta vez, com sua vida completamente transformada, mas segundo ela mesma assume, esta mudança não se deu da noite para o dia.
Sua conversão se deu em um contexto de recuperação das drogas, abortos que ela acabou fazendo e instabilidade emocional.
“A minha maior dificuldade [após a conversão] eram os abortos que eu fiz. Eu achava que não tinha perdão. Mas entendi que não dava para voltar atrás. Passei por um processo de cura e libertação e entendi que não existe um culpado. Se existe, o culpado é o diabo”, contou a missionária, que hoje está com 41 anos.
Viviane acredita que compartilhar seu testemunho de transformação é importante para ajudar quem passa por uma história semelhante.
Fonte: Portal Guia-me