Em um texto escrito para a revista Ultimato, o pastor Ronaldo Lidório apresentou dados sobre os povos menos evangelizados no Brasil. Entre eles estão os imigrantes. Lidório aponta que há mais de 100 países bem representados no Brasil, por meio de imigrantes de longo prazo com uma população de quase 300 mil pessoas. Dentre esses, 27 são países onde não há plena liberdade para o envio missionário ou pregação do Evangelho. “Ou seja, dificilmente conseguiríamos enviar missionários para diversos países que estão bem representados entre nós, sobretudo em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro”, afirma Ronaldo.
Os imigrantes representam o sexto segmento menos evangelizado do Brasil. Com os dados apresentados pelo pastor e missionário Ronaldo Lidório, não seria leviano afirmar que a falta de interesse e mobilização da igreja evangélica brasileira revela um grande desperdício de oportunidades, visto que podemos encontrar nas principais capitais brasileiras, um grande número de comunidades imigrantes. Dos mais de 60 países localizados na Janela 10×40, mais de 20 possuem comunidades residentes no Brasil.
Recife (PE) é um grande exemplo disso. Entre outros grupos étnicos a cidade tem a maior comunidade de chineses do Nordeste. Segundo as estatísticas da Missão Portas Abertas, a China é o trigésimo sétimo país em perseguição ao Evangelho. O que é tão desafiador fazer na China pode ser feito aqui sem restrição e perigo. Baseada nesta perspectiva foi criado o Projeto Operação Atos 2:5 (OPA25), da Secretaria de Missões do Presbitério Centro do Recife, coordenada há seis anos pelo reverendo Eraldo Gueiros. O OPA está ligado diretamente a Secretaria Sinodal de Missões do SSC da Igreja Presbiteriana do Brasil.
A ideia dos líderes do projeto não é ser contra a missão transcultural, mas oferecer ferramenta de apoio, uma vez que deseja ser um projeto complementar para alcançar o imigrante em solo brasileiro. Outro ponto interessante da atuação do OPA25 é ajuda por meio de informações aos missionários em campo, dos familiares e amigos dos imigrantes convertidos no Brasil, para facilitar a evangelização em seus países de origem.
Em 2014 a OPA25 dedicou-se integralmente a comunidade Chinesa. No início todo material foi importado em Mandarim, e atualmente ele já é confeccionado na mini-gráfica do projeto. E a visão não para por aí, neste ano o foco é expandir, eles estão iniciando algumas ações evangelísticas com grupos africanos de idioma português, francês e crioulo, e com a comunidade Japonesa. A atividade missionária é feita nos moldes de cada cultura, respeitando seus idiomas e certas tradições. O material possui um alto custo de produção, pois a grande maioria ainda é importada. “A um esforço muito grande para conquistar a credibilidade dos imigrantes por meio da construção de relacionamentos, da promoção de eventos culturais, da assistência social, e sempre que possível, a livre pregação da Palavra”, conta Eraldo Gueiros.
A paz estou fazendo pesquisa sobre povos não evangelizados no Brasil,e gostaria de obter algumas informações caso fosse possível sobre os quilombolas foi o que escolhi,é bem verdade se puder de outros serei grato.Tenho as seguintes perguntas,quem são,onde estão localizados,como vivem(hábitos/costumes),quantitativo populacional e se existe alguma agência missionária que desenvolve cursos e ou preparação para alcançar esse grupo. E o que foi feito para que esse grupo fosse alcançado.desde já agradeço a todos e fiquem com DEUS.
Ola
Entre em contato com http://www.quilombolas.com.br e conheça melhor sobre esses povos
A paz do Senhor, gostaria de saber se quando levo o evangelho para um imigrante dentro do meu país, pode ser chamado missão transcultural ?
Paz do Senhor.
Sim, evangelizar pessoas de outras culturas é considerado transcultural, como é o caso tbm de certas etnias no Brasil como: ciganos, indígenas, quilombolas pois possuem seu código de comunicação (cultura, linguagem).