Quando o missionário e estrategista em missões transculturais, Don Richardson, esteve no Brasil como porta-voz de uma denúncia tão grave quanto o alerta sobre o aquecimento global. Na verdade, ele denunciou o perigo igualmente iminente do desaquecimento das taxas de crescimento populacional no ocidente.
Está acontecendo um suicídio demográfico hoje entre os povos ocidentais e Richardson fez uma séria advertência quanto aos riscos que isso representa para a sobrevivência dessas sociedades, especialmente diante da grande ameaça que chega do mundo islâmico, caso permaneça a baixa taxa de natalidade com a drástica diminuição do número de filhos.
Ele esteve em São Paulo em Julho de 2007 a convite do diretor da Horizontes América Latina, David Botelho e da Faculdade Teologia Batista (Fabteo) numa série de preleções e entrevistas e lançando seu novo livro “SEGREDOS DO ALCORÃO”. Richardson realmente soou o alarme para que o mundo e, especialmente a Igreja, acorde para a gravidade do momento, em que o Islã avança com sua política expansionista e a violência das facções radicais.
A liberdade que as nossas leis nos garantem hoje pode acabar se não houver uma conscientização e uma ação decisiva para impedir o sucesso das estratégias usadas pelo mundo islâmico.
Ele sugere que o governo brasileiro deveria monitorar as mesquitas que estejam ensinando o islã radical. Eles fazem assim na França e têm evitado a ocorrência de atos terroristas como acontecem na Inglaterra, por exemplo.
UM SUICÍDIO DEMOGRÁFICO.
Para se manter estável o crescimento da população, é necessário que cada mulher na fase reprodutiva, tenha 2.1 filhos. Ocorre que no ocidente essa média baixou para 0.9 em alguns países, o que não alcança a média de um filho por mulher. Enquanto isso, nos países islâmicos, as famílias têm em média cinco filhos.
A continuar assim, podemos dizer que isso é um suicídio demográfico. A situação se agrava pelo grande número de abortos. Também a taxa alta de divórcios ajuda a interromper o relacionamento, muitas vezes antes do primeiro filho.
Acrescentamos a esses fatores, o crescimento do homossexualismo.
Uma sociedade que está com o crescimento demográfico negativo, não deveria incentivar o homossexualismo, argumenta Don Richardson.
Ele aconselha os pastores, a pregar nas igrejas incentivando os casais a terem muitos filhos, porque as crianças são bênção de Deus.
Richardson é doutor honorário em literatura pela Biola University em Mirada, Califórnia e atuou como missionário durante 15 anos na Indonésia, considerado o maior país muçulmano do mundo, e testemunhou as grandes transformações que ocorreram entre 1962 a 1977, enquanto trabalhava entre as tribos locais.
Com a descoberta da riqueza do petróleo na Arábia, muçulmanos radicais do sul deste país, liderados por Wahhab, chegaram à Indonésia trazendo destruição entre os cristãos, queimando e derrubando milhares de igrejas.
Os wahhabis, como são conhecidos, querem dominar o mundo para Alá e têm a seu favor, toda a riqueza do óleo Saudita para financiar seu movimento e suas ações.
O autor de “Segredos do Alcorão” pretende “abrir os olhos” das pessoas para o real perigo do avanço do Islã e também expor Maomé, o idolatrado profeta de Alá, como criminoso que foi, diz o autor, ele merece ser julgado pelos seus crimes de guerra mesmo depois de morto.
Em seu início, após o ano 600 dC., o islamismo, se estabeleceu pela violência e crime, decapitando cerca de 900 judeus que questionaram a reivindicação de seu líder Maomé, que se auto-proclamou Profeta de Deus.
A punição para quem critica Maomé é a pena de morte. Outros escritores já tiveram suas vidas ameaçadas por esse motivo, mas Don Richardson recusou a proposta de seu editor de usar um pseudônimo para escapar à ira dos seguidores do Islã. Ele não quis se submeter a essa intimidação e lembra que já entregou sua vida nas mãos de Deus há muito tempo, desde que foi levar o Evangelho às tribos canibais dos Sawis.
O autor de “Segredos do Alcorão”, crê que os muçulmanos ainda permanecem quietos porque caso algo venha a acontecer com ele, um grande interesse será despertado para o livro.
Não é do interesse dos muçulmanos que seja exposta uma análise tão clara, do conteúdo de seu livro sagrado.
Na verdade, até para seus seguidores, o Alcorão é um livro fechado e a maioria apenas o decora, já que não conhece o árabe.
O Alcorão possui 6.200 versos, sendo que 109 destes, estão chamando para a guerra santa (Jihad) como meio de submeter o mundo ao senhorio de Alá e seu profeta Maomé. Ou seja, um em cada cinqüenta e cinco versos é de guerra e milhares de meninos estão memorizando o Alcorão em árabe, mesmo sem entender o idioma. Ocorre que seu professor, entende o árabe e vai traduzindo para as crianças os versos que mais interessam, de modo que os alunos vão entender que todo o livro prega a guerra total contra os “infiéis”.
INVESTINDO EM FUTUROS SUÍCIDAS
Os meninos, a partir de cinco ou sete anos, estão sendo levados para as Madrasas, escolas de muçulmanos radicais. Só na Indonésia, há cinco anos atrás, existiam 37 mil dessas escolas em funcionamento e a maioria delas se recusava a seguir qualquer orientação dos órgãos educacionais do país, ensinando apenas o Corão.
No Paquistão, existem também centenas de Madrasas que hoje já são cerca de 10 mil, distribuídas em muitos países. Os professores fazem uma “lavagem cerebral” nas crianças ensinando-as a odiar os ocidentais, a Israel, ao judaísmo e ao cristianismo, afirmando estar isso no Corão e nas Haddits (livro também do islamismo).
Estão sendo treinados para ser homens-bomba e para missões terroristas. Os wahhabis estão criando como que uma praga de gafanhotos humana.
Usam as intervenções no Afeganistão e Iraque como desculpa para dizer que somos todos “Casa de Guerra”, diz Richardson. Mas, na verdade, se você não é muçulmano, você é um inimigo da “Casa do Islamismo”.
Esses jovens, quando chegam à puberdade e despertam para o sexo, não têm a oportunidade de estar em contato com o sexo oposto. Nessa fase, os professores começam então a traduzir os versos do Alcorão que falam sobre as virgens que esperam pelos mártires no paraíso.
Quando se perguntam se vai haver virgens para todo mundo, explicam que Alá mantém as mulheres sempre virgens. Assim eles querem ser mártires para alcançar o prazer sexual.
Na Palestina eles produzem até um programa de TV com essas fantasias sendo tornadas reais.
LEI SHARIA DECRETA MORTE AOS NÃO MUCULMANOS
Eles querem transformar todas as Constituições dos povos, na Sharia, seu código de leis, segundo as quais, todo muçulmano que deixa o Islã deve morrer, assim como, toda pessoa que criticar Alá ou Maomé.
A sharia também proíbe os cristãos de restaurar suas igrejas e o topo delas, ou de qualquer templo judaico tem que ficar mais baixo que o topo de sua mesquita (templo islâmico).
Também se, uma mulher é estuprada não pode levar o assunto à corte a não ser que tenha o testemunho de outros quatro homens de boa reputação, o que deixa margem aos advogados do criminoso para agir questionando a conduta de qualquer uma das testemunhas; o que seria o suficiente para invalidar a causa. Ou seja, é praticamente impossível à mulher se defender, já que se houvessem tais testemunhas, elas poderiam agir impedindo que ela fosse vitimada.
O PETRÓLEO FINANCIA A EXPANSÃO DO ISLÃ RADICAL
Richardson explicou que, na década de 60, descobriram grandes reservas de petróleo na Arábia Saudita e os líderes religiosos (wahhab) creram que seu deus Alá, foi quem colocou na terra deles essa riqueza de propósito, para ser usada para propagação da sua religião.
Mas a liderança política estava desperdiçando todo o dinheiro com verdadeira ostentação a ponto de enojar a população.
Os líderes religiosos sauditas no sul, chamados mulás, tinham o apoio e o respeito do povo e colocaram temor nos dirigentes do país. Eles poderiam permanecer no poder como testas de ferro, ou seja, iriam representá-los politicamente diante do mundo, mas embora permanecessem muito ricos para continuar esbanjando, deveriam entregar a maior parte do dinheiro ao movimento religioso.
A partir de então, o Islã tem todo o recurso financeiro necessário à sua expansão. Já foram construídas três Universidades dirigidas por radicais na Arábia Saudita e elas estão enviando seus representantes por todo mundo para convidar os alunos de segundo grau, com maior potencial, para completar seus estudos gratuitamente lá.
Alunos da Mongólia, por exemplo, são convertidos e voltam a seus países para ensinar a doutrina wahhab e abrir mesquitas.
Em 2011 diz Richardson, fui à esse país e quando alertei os líderes de lá, me disseram que os representantes de wahhab já haviam aliciado os seus melhores estudantes.
As pessoas do mundo não conseguem perceber a força de conquista do Islã. Eles pensam que é apenas uma outra religião como o cristianismo, judaísmo, etc. Mas como os wahhabis têm o controle do dinheiro, das armas, das madrassas, etc. eles estão transformando a maioria não radical em radicais, que hoje ainda são 10% dos 1.7 bilhões de muçulmanos no mundo.
Eles têm mais de um bilhão de adeptos, têm os bilhões do petróleo e o fanatismo religioso que os transforma numa nuvem escura que está se levantando no horizonte da nossa civilização, vindo sobre uma comunidade inocente e despreparada.
David BOTELHO